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BIVAQUE, BIBICO OU CANÍCULA? QUAL O CHAPÉU DO EXÉRCITO BRASILEIRO?

O estilo que originou este adereço aos exércitos de todo o mundo era chamado de Tampa austríaca ou Limite austríaco por volta de 1890. Existe uma versão anterior a ele que era conhecido como torin que tinha uma linha superior muito mais curvada quando vista de lado. Ambos os tipos austríacos, a tampa e o torin foram distinguidos pela inclusão de uma seção dobrável para aquecer as orelhas no inverno, e a parte de trás da cabeça em condições meteorológicas incomodas já no verão era dobrado para manter a cabeça protegida do sol e deixar mais agradável e confortável no calor. Esse dois estilos ainda são usados por oficiais de algumas unidades britânicas e continuam a incluir esse recurso.

Na aparência eles parecem semelhante a um gorro, mas diferem pela falta de tartan (padrão de estampa quadriculado) ou arranjo de franjas e pompom típicos das toucas escocesas. Foi associado com várias forças militares desde da Primeira Guerra Mundial e com várias organizações juvenis, especialmente por escoteiros difundidos pelo líder Baden Powell. Uma característica conveniente desta cobertura é que quando está usando não precisa prender a nada, e por isso ele pode ser facilmente armazenado dobrando ao meio. Em alemão este chapéu é chamado de Schiffchen que significa "pequeno navio".



BIVAQUE: Conhecido entre os militares como BIBICO ou CANÍCULA
em inglês Garrison Cap or Side Cap



Já no Brasil ele foi introduzido  somente após a Proclamação da República, pelo Exército Brasileiro que ajudou na independência do Brasil. Os militares brasileiros no início do século XX, utilizaram efetivamente o chapéu na Segunda Guerra Mundial e por conta de normas técnicas militares ou puro desconhecimento até hoje chamam de gorro, mas não remete em nada a ele, até que os próprios soldados expedicionários o apelidaram de "bibico" porque ele tinha dois bicos já que ninguém sabia o nome do "chapéu". O nome bivaque para a cobertura vem do francês bivouac que designa uma acampamento rudimentar para passar a noite na natureza, ou acampar sem barraca, diferente de uma casa-mata que é um abrigo fortificado construído para conter o fogo inimigo. 



Por conta disso o nome bivaque é o termo correto para o "gorro" tanto no Brasil quanto em Portugal. Até porque fazia parte do uniforme da Força Expedicionária Brasileira que muitas vezes foi obrigada a acampar ao relento quando não estavam lutando.



Já o termo Canícula foi adotado pela aeronáutica para as coberturas por referenciar a Constelação de Sírius ou Canis Majoris que é a estrela mais brilhante no céu noturno. Também o termo chamado de canícula, ou 'calor do cão' que é um termo empregado para condição do tempo meteorológico associado a ondas de calor com a presença de circulação atmosférica anti-ciclônicas quase estacionárias encontradas durante evento de bloqueio atmosférico. E por fim canícula também é o fenômeno de constelação Cão Menor ou Canículae onde a passagem aparente do disco solar pela constelação gera riscos naturais no inverno no Hemisfério Norte e no verão no Hemisfério Sul, no qual o fenômeno é menos conhecido. Por isso está mais associado a fenômenos aéreos e celestiais do que terrenos e são denominações genéricas para as coberturas militares da aeronáutica. 



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