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STUDIO MARCELO TEIXEIRA & HOUSE CRICKET COM FABIO CRUZ - CHARNEIRA 2012



Nesta Charneira do dia 25/10/2012 iremos mostrar o especialista em mercado de luxo Marcelo Teixeira, que desenvolveu projetos para várias empresa inclusive a Embraer.

STUDIO MARCELO TEIXEIRA

Marcelo Teixeira irreverente e já descontraído antes mesmo de ministrar a palestra, acabou despercebido e foi confundido pelo público como um dos organizadores da Charneira 2012. Até então pensavam que o cara lá em cima fazia parte da organização pois estava com uma blusa preta e tinha até um crachá - comentou uma das pessoas da platéia.  Ele começou dizendo que quando se entra na universidade já era! Você já é um designer, você acaba de mudar seu modo de agir, de pensar e se relacionar com as pessoas. E por isso ele acha importante difundir a profissão para que o grande público saiba entender um pouco da profissão para desmistificar essa esterótipo que a grande mídia criou entorno do design. Pensando no fim do mundo ele ainda comenta : " Qual é a sua estratégia para sobreviver no mercado? O quê vai ser quando crescer?  E como vai viver de design durante vinte e poucos anos".


São vinte e dois anos de experiência  criativas e começou como arquiteto, fazendo umas esculturas que ele disse que nem botava fé, mas que chegou a ministrar Gestão do Design  na FAP-SP e na pós de marketing, também o curso de Inovação de Desenvolvimento de Produto.



Contou como iniciou-se  no design fazendo uma referência desde sua infância até chegar ao mercado profissional contando sempre de forma despojada e divertida. " Esses 10 anos antes de eu ingressar foram muito importante foi uma forma experimental , já que vai no ferro-velho e meche em tudo, experimenta materiais fazia coisas loucas, até que um dia achei um folder de um arquiteto chamado Fernando Pires, e tinha coisas muito bizarras lá como arquiteto do pé" - contando como interessou-se pela arquitetura. Marcelo Teixeira ainda conta que chegou a ver os trabalhos dos Irmãos Campana e mais tarde acabou trabalhando com eles. " Depois de um tempo desenhara sapatos despirocando mesmo, de repente quando eu levei para o sapateiro fazer a peça de ele me disse que eu estava ficando louco. Mais tarde a Ramarim lança um sapato de acrílico igual ao meu que tinha feito, eu fiquei puto" - ironizando a história.  Continuando disse que saiu da casinha e foi para na industria na Johnson & Johnson, depois foi para Caixa Econômica Federal e acabou indo parar na Embraer. "Imagine eu era o único designer no meio de um monte de engenheiros, aos caras acham que tudo que a gente propõem é impossível de fazer". Ainda conta que foi trabalhar na BMW em Londres.


" A dez anos atrás não tinha muitas saídas. Hoje todo mundo pode fazer design, não na maneira que está hoje." - Marcelo Teixeira criticando a vulgarização do termo design pelo mercado.

Para ele o Fim do Mundo, tema da Charneira é a teoria do Caos, as teorias de Pierce, não no mundo é linear. Isso é um pouco da maneira de como nós somos, agimos e pensamos, fora dos padrões impostos no modelo educacional como sociedade e que o design deve ser underground, hardcore, senão vai acabar bestificado e vai fazer o que o mercado quiser e o que puder.

Enfatiza ainda que na Embraer coordenava vários projetos complexo de desenvolvimento, mas que existe um mito que para fazer design aeronáutico é muito difícil e que o designer não tem muito espaço para atuar. Segundo Marcelo o design tem ' o motor na mão'.  No briefing tem que ser desenhado pela palavras para tangibilizar  e demonstrar a solução. 

" O cara que faz mais de dez alternativas para um projeto é um idiota" - conta Teixeira que disse que um projeto com um briefing bem estruturado deixa o mais limitado  e cria parâmetros para atingir a solução fala que o importante da profissão não é saber desenhar, mandar bem em sketches o importante é saber tangibilizar a idéia e você poderá seguir várias formas.

O Designer Marcelo Teixeira ainda provocou uma ironia em sua apresentação demonstrando o que é para ele o Fim do Mundo:

Google Trends

Pequisa por palavras:

Deus:     Cerca de 242 000 000 resultados (0,31 segundos)
Design:  Cerca de 5 230 000 000 resultados (0,35 segundos)

" Estão mais buscando o design do que Deus"- argumenta. O termo design viralizou para tudo mas esse não é o problema, veja como temos questionadores no mundo e quantos agregam valor com o design. O nosso problema é que temos mentalidade de colonial vem com esse papo que tudo que vem de fora é bom. " Ouvi dizer que Curitiba era um lixo o bom mesmo era ir para São Paulo" - ridicularizando a argumentação.  " No Brasil todo mundo é fanático por brinde, onde tem brinde todo mundo participa, é como voltar a colonização para ganhar um espelhinho em troca de pau-brasil, tem gente que paga pau em dizer que está trabalhando para uma empresa européia se achando o máximo com isso, até ouvi uma reportagem recente dizendo que o design brasileiro está crescendo. Os designers brasileiros já estão pondo pra ferver".




Quantos designers brasileiros tem explodindo para o mundo comentando alguns desde Sérgio Rodrigues e que isso é muito legal.  No início eram poucos que entendiam o o termo  design e com o tempo esse tema vão surgindo novamente como fundador de discussão e diz que comprar o Corel e fazer logo o cara já se intitula designer e acha uma coisa legal ouve a banalização do termo, o problema não é a ferramenta eu também não domino completamente as artes gráficas mas está lá eu fiz, foi pensada e planejada e dentro do seu contexto ficou legal é isso que importa. Hoje os designers estão se unindo em redes colaborativas, como crowdsoucing e vendendo logos a apenas um real - " Isto é a banalização de nossa profissão por um cara que nem é, e nem sabe o que é design" - disse Marcelo Teixeira.

O DESIGN É CIÊNCIA

Para Marcelo Teixeira o design é uma ciência como qualquer outra que não utiliza as mesmas metodologias aplicáveis as outras ciências mas chega por meio de outros métodos a resultados mas surpreendentes. 
" O design funciona como forma multidisciplinar. A nossa falta de educação artística, do pensamento é suprimida desde a educação básica. Vocês designers fazem parte da nata da sociedade brasileira e mundial" - criticando o sistema no qual a escola desde a ditadura militar no Brasil suprimiu a arte, a filosofia, a sociologia, e a música como forma de massificar o padrão de pensamento. Ainda satirizou a situação que uma de suas filhas tinham pintado uma bandeira do Brasil muito louca com cores diferentes e a professora de Artes reprimiu-a; o chamou perguntando se sua filha tinha algum problema. " Pra mim minhas filhas pintam do jeito que quiserem, eu levo elas lá pro estúdio e dou diploma para elas de design" - ironizou.

Como seremos daqui para frente? Que repertório que vamos construir? A gente pega cada tranqueira, as vezes aprendemos tudo superficial, pois o ser humano é totalmente visual, temos que ter uma visão mais ampla temos que saber elementos da natura como cor, sombra, luz, somos diferentes dos demais já que 93% dos brasileiros nunca entrou num museu.

Por isso o design não pode ter preconceito. Ou você desenha pra você ou desenha pro cliente, para o mercado. Temos que ser psicólogos, antropólogos, filósofos e historiadores. Existem mais de 20 mil designers formados todos os anos no país, e cadê essa leva de designers? Quando vamos criar nossa história? Somos nós que fazemos o design mimético que mercado impõem pela nossa falta de iniciativa, os poucos que tem projeção são os que fazem o design dinâmico e versátil, ou você são ainda esses caras que acha tudo em suas vidas uma tragédia? Existe sim uma luz no fim do túnel.

O design não é supérfluo, é uma ciência estratégica que caminha para outras áreas aplicada em qualquer coisa seja projeto, produto ou serviço.

A forma clássica de produzir um produto não é mais a mesma forma de como produzimos hoje um produto. Nem pode ser mais aquela forma vagabunda; é profundo, hoje temos um time de especialistas dentro de um brainstorm como psicologos, engenheiros, médicos...cita um exemplo de como produzir uma cadeira: " Para fazer uma cadeira na parte ergonômica que envolve a biomecânica eu pego por exemplo um fisioterapeuta, ele que me dará o suporte de como o músculo se comportará quando eu me sento ou me levanto, como vou movimentar meus músculos para tirar a cadeira do lugar? Design é estratégia.

O DESIGN THINKING

" O design thinking não é design fucking". A história é que existe algo a mais é o design que comunica, que se integra com o serviço e ambiente é uma experiência que muitas vezes vai de boca-a-boca. Se errar para um cliente dez pessoas 'seus clientes' não vão mais falar com você. Isso pode quebrar uma empresa uma empresa. Portanto a experiência precisa emocionar. A inovação não é arrancar tudo e tentar fazer de novo do zero, a inovação é uma ciência  que pesquisa por várias teorias e sua criação não virou um resultado qualquer, ele foi materializado, tangibilizado em palavras e então isso vira grana. Já a tendência não é ir nas feiras e show-rooms e achar que olhar isso você vai identificar uma oportunidade um público alvo, projeto é muito mais além que a visão que a observação é entranhar-se em um universo mais abrangente.

A criatividade também não é um dom de Deus, a criação é a frase de Thomas Edison com algo a mais: Talento é 1% de criação e 99% de sangue, suor e lágrimas. Nós somos tolhidos como burros, como ser criativo no mundo de hoje fosse algo diferente, o negócio é só seguir a lógica do mundo e pronto. O criativo  é o resto da humanidade, o criativo é um cara metódico e até uma pessoa chata.

O design thinking  é um funil onde se DESCOBRE, PROJETA e ENTREGA de forma superior. O ideation é uma ideia de prototipar a ideia e o seu processo de forma a ajuda a descobrir o processo e lápida-las, entendendo e vislumbrando antes da ideia se tangibilizar por completo.

O studio onde trabalho  percorre o lado autoral. A partir desses opostos  do artesanal e tecnológico  é muito mais relevante principalmente no Brasil.

Finalizando define qual é a sua concepção de design: 

Design é favorecer experiências memoráveis , oferecendo com o DNA da empresa a vida do business, tendo como base o diferencial, e que tudo pode virar negócio. 


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HOUSE CRICKET 

Fábio Cruz diz que o mais importante é essa troca de informação. O House Cricket é uma unidade de criação digital dentro da Opus Múltipla. A doze anos atrás  a comunicação digital proposta pelas empresas era tosca e que não havia cognição nelas. Anunciar hoje em dia na web faz com que alguma empregas tenham 80% do mercado. O mercado mudou e a foram como nós interagimos também.

Pensamos no marketing digital
Criamos conexões com os clientes e os pdvs
Comunicação dirigida direto ao público alvo

A comunicação digital é tudo isso e um pouco mais. Existe uma falta de profissionais no mercado em expansão. A propaganda vende para a massa, mas o nosso propósito é vender com o compromisso de resultado - evidenciando que nem sempre que o consumidor acaba adquirindo acaba gostando.


" O briefing do design é resultado para isso. Existem vários medidores" - Fábio Cruz. O meio digital é uma oportunidade estratégica que pode mudar o seu público. De 80 milhões de pessoas com acesso a internet, 58% dos domicílios já tem um computador, e 247 milhões de usuários de celular, sendo que 40 milhões já acessam a internet pelo celular via 3G. " Isso é mais que habitantes no Brasil ". Os tablets são considerados a nova praga do momento já tem 2,2 milhões sendo utilizados só no Brasil. Os smartphones estão distribuídos em 49,7% para a classe A, 33,5% para a classe B e 19% para a classe C. " Mesmo com apenas 19% de consumidores da classe C isso representa uma proporção 3 vezes maior que a classe A" - diz Fábio.  Temos 36 milhões de usuários no Facebook. A média de amigos no Brasil é de 206 amigos virtuais  por usuário. Hoje temos  uns 10 amigos na vida pessoal e centenas no virtual. Isso é uma demanda enorme. Já que 31 bilhões  é a previsão do e-commerce para 2013 no país.

Vou medir as preferências  pelos tipos de ferramentas que utilizam. As plataformas como computadores e notebooks já estão caindo em desuso. O celular e os tablets estão assumindo essa fatia. A grande questão é que este eletrônicos estão acabando com as barreiras de usabilidade uma vez que eles são facilmente manipulados por crianças e idosos. O consumo de tecnologia touch é muito consumido por idosos. A questão é que a forma deve atingir vários públicos e sua usabilidade está conseguindo servir a todos, embora ninguém seja obrigado a aprender alguma tecnologia.

Já existe pontos de venda totalmente touchscreen no exterior, você pode fazer uma compra  sem entrar numa loja. A palavra de ordem é integração. Hoje com a tecnologia as pessoas interagem muito mais só que a sociedade no qual conhecemos acabou isolando-se mais fisicamente. As pessoas são narcisistas elas se mostram e compartilham seus valores. O que é isso? Isso é oportunidade. Eles estão dizendo que adoram isso, que não gostam daquilo, que isso é ruim. Assim construímos uma base de dados concisa já que a forma de consumo mudou, eles te escutam e vem o tempo todo como um verdadeiro Big Brother. Hoje até a forma de se cadastrar na internet mudou, antes eram tantos dados que afugentava os potenciais clientes. O seus arquivos estão na nuvem e estão lá para uma nova forma de intervenção. 




A televisão perdeu audiência e depende dos meios digitais para sobreviver. Elas funcionam quando alguém assiste  e gosta do programa e compartilha com outras pessoas. Essa sobrevivência só funciona se o marketing digital fazer com e que o assunto viralize na internet e faça as pessoas assistirem.

As lojas físicas também acabaram se tornando uma parte da loja virtual.  Os ditos 'bonslinks'  nesta grafia mesmo, é uma turma que pesquisa  e o que está rolando na internet o tempo todo o que está bombando. A próxima tendência de consumo é o encantamento.

A maneira que ela é tradada torna uma boa experiência ao consumidor fidelizando o cliente a marca. Algumas vezes viram seitas de adoração ao que ela representa como a Apple.  Os clientes buscam algo que seja pertinente e relevante e o aprenda como experiência. O serviço é uma experiência  é uma coisa que possa parecer ridícula de simples mas que fazem com que as oportunidade se abram fazendo gerar ganhos no buzz, simples e direto como exemplo o cartão de clientes da Adidas que gera um novo tipo de experiência.




O inusitado é aquilo que lembra um bom tempo, e as vezes não se apaga da cabeça do consumidor. Você pega  o âmago das pessoas. Essa é a experiência que as pessoas buscam hoje em dia, as vezes pode ser tecnologicamente sofisticadas as vezes simples. 

O FUTURO



A tendência no futuro da mídia digital é a holografia. Altamente tecnológica ainda, já foi utilizada num show do Snopdog com holograma do rapper Tupac morto em 1996. O futuro vai confundir passado com futuro, presente com ausente, o hoje com o amanhã.  É algo surpreendente, não é algo manjado, o ideal é conseguir viralizar pra todo mundo.

O seu website é um endereço ou não? Sua marca tem uma atitude? Produzir um viral coloca uma marca em evidência e chegue ao consumidor. A atual tendência é interagir com os produtos e a casa. Pois todos buscam conforto comodidade segurança esse é o perfil da sociedade que vivemos. Para nós o normal ainda é ir em uma loja, no futuro não será mais assim.

http://www.housecricket.com.br/#saltos
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