Design ainda é a grande diferença.
A todo momento se discutem tendências, mas nem sempre se chega a algum lugar. É lógico que o fato de se discutir já é uma reflexão positiva e orientadora dos caminhos que acabam sendo tomados e, portanto o discutir, questionar e reinventar é na verdade a grande tendência.
Porém antes de analisarmos as tendências do design, sabemos que a importância dele cresce a cada dia. Com a customização de produtos, a massificação das marcas, o alinhamento das tecnologias e a globalização dos costumes, entre outras influências como a economia e a renda da população - que cai no Brasil, mas sobe no primeiro mundo - sabemos que a diferença mesmo ficará cada vez mais ao encargo do design. Tanto na inovação formal, quanto na renovação e adaptação dos produtos às transformações dos hábitos, perfil e biotipo da sociedade de consumo. Alguns caminhos já podem ser sentidos e que vão transtornar o mercado nos próximos 10 anos.
A obesidade é uma epidemia sem precedentes, silenciosamente vai "alargando" o mercado, móveis, roupas, meios de transportes, o lazer, o turismo, enfim, muita coisa deve ser ajustada sob pena de: se não servir, não se consumir.
A juventude chega aos 50 anos. Afinal ninguém quer ficar velho e muito menos parecer velho. Assim o mercado de saúde, roupas, esportes, academias, e outros destinados à manutenção da forma física é um grande e cada vez mais crescente filão. Se a química e a medicina vão mantendo a função, o design não pode deixar a peteca da forma cair.
Mulheres no poder, mudam as coisas. Elas querem mais, melhor, mais prático, simples e barato. Porém sutil, sofisticado, sensível, suave e com valor. Tudo bem. Nós homens, concordamos com "quase" tudo, só que elas tem um jeito especial de ver as coisas e nós temos que aprender com isso.
A tecnologia bate à nossa porta, invade nossa casa, muda nossos hábitos, nossas despesas, concorre com nossa liberdade e nos faz escolher, entre comer mais ou falar menos no celular. Ir ao cinema ou comprar um computador novo. Ver um show daquela grande banda ou ver o show que é navegar em banda larga. Wired ou wireless. Top less ou Laptop. High tech ou high touch.
A segurança ou a insegurança também é outro fator alarmante. Por estarmos cada vez mais inseguros, com o crime ou com o terror, investimos em câmeras, alarmes, películas e as mais variadas proteções para ver se ficamos mais protegidos, invisíveis, discretos, vendo tudo ser sermos vistos. BBB full time...
Assim também cada vez mais se trabalha em casa, cada vez mais o trabalho se parece com a nossa casa, ou nossa casa vai ficando com cara de escritório. Escrevo este artigo agora, às 20 horas, do meu escritório... que já está virando a minha casa. O mercado SOHO - Small Office and Home Office - é fato na arquitetura, no mobiliário, nas telecomunicações, no vestuário, nos eletrodomésticos e na gente.
Cidades grandes, carros pequenos, ônibus, trens e aviões maiores, mais capacidade em menos volume, mais carga em menor tamanho. Vida loca. Música, Moda, Movimento, Mundo. Cada vez mais igual e ao mesmo tempo sendo e tendo que ser diferente. Neste ritmo frenético com que cara as coisas vão ficar? Com a cara que o designer der.
Contato:
Roger Rieger - Designer, consultor de Marketing e diretor da Rieger brand marketing e Kommdesign. www.brandcare.com.br
A todo momento se discutem tendências, mas nem sempre se chega a algum lugar. É lógico que o fato de se discutir já é uma reflexão positiva e orientadora dos caminhos que acabam sendo tomados e, portanto o discutir, questionar e reinventar é na verdade a grande tendência.
Porém antes de analisarmos as tendências do design, sabemos que a importância dele cresce a cada dia. Com a customização de produtos, a massificação das marcas, o alinhamento das tecnologias e a globalização dos costumes, entre outras influências como a economia e a renda da população - que cai no Brasil, mas sobe no primeiro mundo - sabemos que a diferença mesmo ficará cada vez mais ao encargo do design. Tanto na inovação formal, quanto na renovação e adaptação dos produtos às transformações dos hábitos, perfil e biotipo da sociedade de consumo. Alguns caminhos já podem ser sentidos e que vão transtornar o mercado nos próximos 10 anos.
A obesidade é uma epidemia sem precedentes, silenciosamente vai "alargando" o mercado, móveis, roupas, meios de transportes, o lazer, o turismo, enfim, muita coisa deve ser ajustada sob pena de: se não servir, não se consumir.
A juventude chega aos 50 anos. Afinal ninguém quer ficar velho e muito menos parecer velho. Assim o mercado de saúde, roupas, esportes, academias, e outros destinados à manutenção da forma física é um grande e cada vez mais crescente filão. Se a química e a medicina vão mantendo a função, o design não pode deixar a peteca da forma cair.
Mulheres no poder, mudam as coisas. Elas querem mais, melhor, mais prático, simples e barato. Porém sutil, sofisticado, sensível, suave e com valor. Tudo bem. Nós homens, concordamos com "quase" tudo, só que elas tem um jeito especial de ver as coisas e nós temos que aprender com isso.
A tecnologia bate à nossa porta, invade nossa casa, muda nossos hábitos, nossas despesas, concorre com nossa liberdade e nos faz escolher, entre comer mais ou falar menos no celular. Ir ao cinema ou comprar um computador novo. Ver um show daquela grande banda ou ver o show que é navegar em banda larga. Wired ou wireless. Top less ou Laptop. High tech ou high touch.
A segurança ou a insegurança também é outro fator alarmante. Por estarmos cada vez mais inseguros, com o crime ou com o terror, investimos em câmeras, alarmes, películas e as mais variadas proteções para ver se ficamos mais protegidos, invisíveis, discretos, vendo tudo ser sermos vistos. BBB full time...
Assim também cada vez mais se trabalha em casa, cada vez mais o trabalho se parece com a nossa casa, ou nossa casa vai ficando com cara de escritório. Escrevo este artigo agora, às 20 horas, do meu escritório... que já está virando a minha casa. O mercado SOHO - Small Office and Home Office - é fato na arquitetura, no mobiliário, nas telecomunicações, no vestuário, nos eletrodomésticos e na gente.
Cidades grandes, carros pequenos, ônibus, trens e aviões maiores, mais capacidade em menos volume, mais carga em menor tamanho. Vida loca. Música, Moda, Movimento, Mundo. Cada vez mais igual e ao mesmo tempo sendo e tendo que ser diferente. Neste ritmo frenético com que cara as coisas vão ficar? Com a cara que o designer der.
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Roger Rieger - Designer, consultor de Marketing e diretor da Rieger brand marketing e Kommdesign. www.brandcare.com.br
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