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AMBIENTES CRIATIVOS: CAFUNDÓ ESTUDIO COM LOLA E TIAGO - CHARNEIRA 2013 INSIGHT


Finalizando essa quarta-feira com a Cafundó, falando de Ambientes Criativos direto de Santa Catarina.

Tiago agradece a presença de todos, diz que o no início era apenas um estúdio de animação de peças publicitárias mas que mudaram um pouco o foco de interação do serviço prestado.

Cotando uma breve introdução da vida profissional "Lola" é formada pela UFSC em mídias digitais  e Tiago que hoje é atualmente gerente de projeto na Cafundó Estúdio Criativo também é formado pela UFSC e tem MBA em marketing pela FGV. Ele  vai contar o impulsiona um ambiente criativo. 

Inicia contando a história da Cafundó, que surgiu em uma casa amarela escondida no meio do mato no meio de Florianópolis onde tudo começou. Fizeram alguns trabalhos incríveis para a Mormaii, Google, Telefônica, LG, Bunge, entre outros trabalhos nacionais como internacionais. Disse também que o mercado de mídia para internet vem principalmente de clientes do Rio de Janeiro, onde estão concentrada a maioria as empresas e agências publicitárias e emissoras.



Então como nasceu a Cafundó?



Thiago conta que a Cafundó nasceu de três colegas da Universidade Federal de Santa Catarina formandos ainda em mídia digital quando a pra cinco a seis anos atrás eles decidiram a abrir no ramo de vídeos um estúdio diferente dos demais que eles trabalhavam como estagiários. Consideravam que no meio publicitário havia muitas peças toscas, que só focavam em promoção de oferta de produtos. Não aplicavam a metodologia de criação no lugar onde trabalhavam e resolveram definitivamente fundar a Cafundó, fazendo inicialmente videos publicitários e agora fazemos também  videos para internet. 

Para Tiago eles não tem um produto definido, para eles se tem tecnologia, interatividade eles estão no meio. Tudo tem que ter um apelo estético, funcionar e interagir para ele "isso é a nossa praia" - complementa.

A proposta mudou para isso porque as pessoas querem ser ouvidas, querem ser bajuladas, querem ser sentidas querem ser veneradas e é isso que elas buscam. " É como a Coca-Cola, todos querem vender o conceito e não o produto" - explica.

"Cada vez mais tentamos trazer e vender sentimentos, tentando bajular e vender uma forma agradável fazendo você feliz e fazendo associá-las a marca". Para ele o que faz se manter no mercado é a competência e ter iniciativa. "Apresentar isso é uma oportunidade, e ela vai acontecer, alguém alguma hora vai ter que ver" - enfatiza como as empresas estão sedentas por melhores práticas.

Completa ainda o discurso dizendo que tem que manter este tripé de pé, pois se não tiver algumas dessas premissas: competência, iniciativa e oportunidade nada se sustentará. Para eles existem que as empresas que entram no mercado só para ganhar dinheiro,  essas empresas também fazem só coisas ruins, com baixa qualidade e grande volume, elas representam 75% desse mercado. Já 20% das empresas legais tem melhor estruturada seu papel na sociedade mas o foco é ainda quantidade e rotatividade, enquanto apenas 5% das empresas acreditamos que são formadas por pessoas universitárias, que entendem valores muito maiores que o financeiro e escala. Elas levam mais tempo mas são empresas compromissadas com os primeiros valores de uma empresa.

"Nós estamos impulsionando esse ambiente criativo. Estamos compartilhando com vocês como pegar uma equipe e trabalhar junta. A gente precisa conhecê-los, e também precisamos descobrir nosso DNA para tentar entender como agir com as oportunidades, com as pessoas e os clientes". 

Percebemos que a mescla de profissionais cada um com uma habilidade inata funciona muito bem - referenciando-se a Cafundó - trabalhamos em torno de trinta pessoas e coisas muito diferentes surgem neste ambiente, pois não há barreiras nem de horários. Isso faz a diferença o resultado inicial nunca será o produto final acabado pois ele no final ficará muito melhor.

Para Tiago a responsabilidade é maior do que tudo. Anything. Dependemos muito dos outros e como já diziam com grandes poderes vem grandes responsabilidades. O ponto chave  desse sucesso  intitulam com os ideais da Revolução Francesa -  Liberté , Fraternité e Igualité.

A Liberté é o poder da criação, no sentido irrestrito e ilimitado. "Temos total liberdade para promover as pessoas para se sentirem como se estivessem em casa". Com isso incentivam as conexões, mesmo o Facebook vemos como um agente otimizador e referencial e não um problema ou perca de tempo. Temos que incentivar a descontrair para que gerem os insights. Para Lola isso é alívio para aliviar as tensões do dia-a-dia. "Os horários são compreensíveis  começamos a trabalhar das 8h até as 20h, assim cada um pode ir trabalhar mais aliviado." Isso é confiança para fazer estabelecer uma relação de produtividade maior, trabalhamos e desenvolvemos entre cinco e seis horas"

A igualité é o aprendizado compartilhado com todo mundo, temos um repertório, uma coisa a mais para acrescentar, ouvir, falar, e estabelecer esse clima de des-hierarquização (SIC) criando uma maior intimidade e tirando o orgulho de lado e incentivando a horizontalidade da organização.

A Liberté para nós é o ambiente aberto para que as pessoas interajam e mais conseguir comunicarmos de forma mais aberta e direta, é uma conversa de um assunto importante, isso torna mais sadia tirando a hierarquia e mantendo a horizontalidade para todos, pois ali é todo mundo junto somos apenas mais um. Ninguém é mais importante que ninguém.

Seu único objetivo e compromisso é com o cliente. Ninguém se sente diferente dentro da organização lá todo mundo é igual. A amizade faz coisas e estabelece até coisas necessárias como ouvir uma critica ou xingamento do colega. " Essa coisas é como acontecem naturalmente como se estive em casa com seu familiares" explica Tiago.

A Fraternité  é a confiança estabelecida que trás confiança  e segurança para todos. Por isso a responsabilidade é importante para que precisem gerar confiança, ouvir os outros, sem tensão e cobranças." Esses momentos de confraternização vamos tomar um café.Não precisa ser sobre o projeto a conversa ou fazer alguma pira que proporcionam novas experiências, nós criamos novas possibilidades" - explica Lola. Teve uma vez um sonho de um colega que virou um insight, nós até zoamos do cara, e ele se deixou ser zoado e fizemos um vídeo com a história dele. "Isso é cumplicidade" disse Tiago.

O resultado vem de muito esforço coletivo em busca de um objetivo comum. As pessoas querem fazer parte disso todo os dias, saem satisfeitas plenamente com seu trabalho. Uma frase que tirada do livro Gerenciamento Criativo que gostamos muito:

" Uma vez estabelecida uma visão comum e num propósito partilhado, não precisa saber o que os membros da minha equipe estão fazendo todos os dias. Confio neles".

O legal é desenvolver projetos únicos aproveitando o melhor que possa oferecer com seu trabalho para que entre no seu portfólio.



Deixamos alguns livros para leitura como sugestão.

Design Thinking - Uma Metodologia poderosa para deixar as velhas ideias. Peter G. Role
Reinvente sua empresa. Jason Fried.
Gerenciamento Criativo. Bernd H. Schimitt
O Fator VDM. Luis Marcelo Mendes
Design de Negócios. Roger Martini




lola@cafundo.tv - tiago@cafundo.tv







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