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PROJETO COMUNITÁRIO


Neste domingo 21/11/2010  foi o meu primeiro dia de Projeto Comunitário das 13h as 17h a serem completos até atingir as 28 horas do total. Cheguei as 12h55 e esperei até que algum coordenador nos orientasse, nesse meio tempo um menino disse que haviam roubado sua bicicleta, a região é conhecida peal violência e roubos, mas no final das contas a bicicleta apareceu misteriosamente. Ficamos ali esperando quase meia hora  até que recebemos as instruções para que nós criassemos o nosso próprio plano de ação durante os dias em que daremos atividades, assinamos a nossa ficha de presença, e então como não tinhamos programado nada em especial, da oficina de sucata que eu iria dar acabei partindo para dar desenho para as crianças.

Sem muita nocão do que poderiamos propor, acabamos fazendo de primeiro momento alguns desenhos com  temas natalinos deixando espalhado na mesa para as crianças colorirem. Neste meio tempo não havia uma criança sequer com nossos desenhos, então fui convidado por uma das cordenadoras da Comunidade Escola a pintar rosto no presépio que eles estavam preparando, já que fiquei sabendo todos  envolvido no Projeto Comunidade Escola eram obrigados a fazer o tal presépio. Utilizaram uma idéia original fazendo canudos de revista, que por sinal ficou muito interessante.

Depois de ajuda-las no término da confecção do presépio voltei a atividade de desenho, onde já se encontravam algumas crianças, quando cheguei lá o foco já se havia perdido já tinham um monte de desenhos, até então um menino queria que fissesse para ele um "pteloqueratio" o sem noção do Eduardo me empurrou para fazer o tal feito, desenhei o pterodáctio para o menino que mais tarde me pediu outros desenhos.

Com os desenhos a gente conhece um pouco da realidade das crianças esse menino que aparentava uns 7 a 8 anos só desenhava coisas agressivas, então desenhei ele e disse que ele tinha entrado no mundo do desenho animado, ele ficou feliz mas queria que desenhasse  Chuck o boneco assassino do lado dele segurando uma espada. Pois bem, eu desenhei então o menino sorriu cabulosamente. Como as crianças não tem foco, saem da atividade de desenho para outras atividades, ele me pediu mais tarde que desenhasse outra coisa para ele mas não sabia o quê, perguntei o que ele queria ser quando ficasse grande. Ele secamente me respondeu: Nada! Então perguntei junto com outro colega o Alexandre, o que ele queria fazer quando estivesse grande, ele respondeu que queria ser motoqueiro. Desenhei ele como um motoboy entregador de pizza, afinal é uma realidae bastante digna para aquela condição de vida.

Depois vieram umas meninas e ficaram pintando os desenhos que tinhamos espalhados pela mesa, então me apareceu uma menina de aproximadamente 11 a 12 anos com um pierce na boca, me pediu para fazer um desenho para ela - mas como todas as crianças lá não sabiam o que queriam - perguntei então de que tipo de música ela gostava - que babaquice minha - ela me pediu para desenhar MC Negrão, e outros caras de grupo de Rap, como sou leigo no assunto, fiz de conta que iria desenhar o tal MC Negrão, e acabei desenhando uns 'mano' cantando com um DJ ao lado por acaso, conforme ela iria falando eu pescava as informações e ia desenhando - utilizei as táticas do livro: A Cabeça do Steve Jobs, nesta hora: Seu cliente não sabe o que ele quer até que você mostre o caminho para ele" - ela gostou muito do desenho, depois pediu para desenhar um Emo, como eu não sabia, ela pediu para desenhar o Bieber então enfiei uns piercing na orelha e ela me disse: Os emos não usam piercing na orelha só na boca, e saiu da mesa. (Saquei que ela era emo).

Assim apareceram várias crianças pedindo varios desenhos, até uma minininha que estava meio com medo de mim pediu para desenhar um troço que ninguém entendia o que ela falava, até que ficamos sabendo que era uma tal de boneca, depois ela chegou pra mim e pediu bem baixinho para desenhar a Barbie para ela. Como eu encarava qualquer coisa que me pediam mesmo não sabendo fazer, ao contrário dos meus colegas que ao invés de resolverem problemas empurravam para mim o que as crianças pediam. Desenhei a Barbie e os meus colegas que estavam junto fazendo o projeto me caçoaram dizendo que eu estava desenhando a Ana Hickmann e não a Barbie.

Depois apareceu um gordinho que viu o desenho que eu tinha feito dos rappers para menina e me pediu pra fazer um igual, fiz um mas nada parecido com o outro, como já tinha feito caricatura de pelo menos uns cinco esse também me pediu para desenhar ele, e ele me disse que  mandaria o desenho para a avó dele lá no Fazendinha quando fosse a visitar, ai esse mesmo piá que estava na hora a chuva sem camisa voltou e me pediu para desenhar Luan Santana, e os colegas dele tiraram sarro dele por ter pedido aquilo.

No final fiz desenho de praticamente tudo desde  estádio do Coxa, até o Hulk ,Ronaldinho e o Káka jogando bola, e o desenho do Frajola que o Rafael Garcia tinha replicado aos montes. Foi bem tranquilo até as 16h50 pediram para recolhermos o material, e as crianças começaram a ir embora, então voltamos aos cordenadores entregamos uma folha com a quantidade de crianças atendidas foram mais 16 pela minha conta - achavamos que teriamos poucas crianças - então recebemos o visto dos coordenadores e fomos embora. Ao final do dia refleti que o meio é um fator de influência, mas não é ele quem determina.


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